Portugal Joins Chorus Of ‘Rapid Postponement Of Tokyo 2020 For Athletes’ Sake’
The Portuguese Olympic Committee (COP) and the nation’s Athletes Commission today joined the chorus of “Postpone Tokyo 202o Olympics for the sake of athletes” when it sent a letter to the president of the International Olympic Committee (IOC), Thomas Bach, requesting that “he quickly announce to the world a postponement solution that reassures athletes and sports organizations”.
That said the COP, would allow the Olympic Games to be held “in peace and security for all.”
In a statement, the COP notes that the IOC asked athletes last week, after the meeting with the International Federations, to continue their preparations with a view to participating in the Olympic Games.
In the letter sent to Thomas Bach, the COP argues that this request
“ … carries a high risk and involves unequivocal pressure on athletes, at a time when the general guidelines of the global health authorities insist on the importance of people staying at home, which has resulted in the closure of all training centres. ”
The COP adds:
“This attitude of the IOC has wider consequences that can affect the image and reputation of the Olympic Movement. In this sense, the need to not ‘put the health and lives of athletes in question in this battle that we must fight together’ … is reaffirmed. Today, more than ever in our recent history, firm decisions are required. ”
The COP notes that “a legal framework has been found in Portugal that allows the activity of athletes in particular conditions”. However, it adds:
” … access to training centres, although permitted, in practice is not easy, due to the multiplicity of entities managing these spaces, both municipalities and private, which are unable to ensure this operation without putting their employees at risk. ”
It says that “inequality in training conditions will always be a difficult problem to resolve”, adding in its letter to Bach:
“There are sports that, due to their training conditions, involve high levels of risk exposure, and it is not possible to find safe training solutions, according to the guidelines of health authorities, which further accentuates competitive imbalances. and preparation of athletes generated by this unprecedented situation.”
Portuguese Athletes Request Postponement of Tokyo 2020
The COP sent its letter on the same day that the Olympic Athletes Commission (CAO) informed the International Olympic Committee’s Athletes Commission that the majority of Portuguese athletes wants the Games, due to start on July 24, postponed.
Of 74 elite athletes who answered a poll, 89% wanted to postpone the Games, and two-thirds of those want the big event moved to 2021. In addition, 82% of the athletes felt it would be “unfair” to go ahead with a July Olympic Games this year, with only 42% suggesting that they had at least the minimum requirements to fulfil their training.
And in Portuguese:
COP PEDE A THOMAS BACH RAPIDEZ NO ANÚNCIO DO ADIAMENTO
O Comité Olímpico de Portugal (COP) enviou esta segunda-feira uma carta ao Presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, a solicitar que “rapidamente possa anunciar ao mundo uma solução de adiamento que tranquilize os atletas e as organizações desportivas”, permitindo a realização dos Jogos Olímpicos “em paz e segurança para todos.”
Na semana passada, o COI pediu aos atletas, após a reunião com as Federações Internacionais, para que continuassem a fazer a sua preparação tendo em vista a participação nos Jogos Olímpicos. Na carta enviada a Thomas Bach, o COP defende que esta solicitação “comporta um risco elevado e envolve uma inequívoca pressão sobre os atletas, num momento em que as orientações generalizadas das autoridades de saúde mundiais insistem para a importância das pessoas ficarem em casa, resultando assim no fecho de todos os centros de treino.”
Esta atitude do COI, defende o COP, tem consequências mais alargadas que podem afetar a imagem e reputação do Movimento Olímpico. Nesse sentido, reafirma-se a necessidade de não “colocar a saúde e as vidas dos atletas em causa nesta batalha que devemos travar juntos e no mesmo sentido. Hoje, mais do que nunca na nossa história recente, impõem-se decisões firmes.”
O COP explica ter sido encontrado em Portugal um quadro legal que permite a atividade dos atletas em condições particulares, mas “o acesso aos centros de treino, ainda que permitido, na prática não se torna fácil, devido à multiplicidade de entidades gestoras destes espaços, quer municípios, quer privados, que não têm condições para assegurar esse funcionamento sem pôr em risco os seus colaboradores.”
Para além disso, a desigualdade nas condições de treino será sempre um problema de difícil resolução. “Há modalidades desportivas que, por força das suas condições de treino, envolvem elevados níveis de exposição ao risco, não sendo possível encontrar soluções de treino em segurança, de acordo com as orientações das autoridades de saúde, o que acentua ainda mais os desequilíbrios competitivos e de preparação de atletas gerados por esta situação sem precedentes”, pode ler-se na carta enviada pelo COP a Thomas Bach.
COMISSÃO DE ATLETAS PEDE ADIAMENTO DOS JOGOS
A Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) informou a Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional que a maioria dos atletas portugueses integrados no Projeto Tóquio 2020 defende o adiamento dos Jogos Olímpicos.
Esta iniciativa surgiu no seguimento do que têm sido os últimos desenvolvimentos relativos ao cenário de adiamento da realização dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 nas datas inicialmente previstas e da auscultação que a CAO entendeu, nesse âmbito, dever fazer junto dos atletas atualmente integrados no Projeto Tóquio 2020, estivessem ou não já qualificados.
Nesse sentido, a CAO elaborou um questionário, que foi enviado a 89 atletas, tendo respondido 74, ou seja, 83% dos atletas que estão integrados no Projeto Tóquio 2020.
Destes, 89% são da opinião de que os JO deveriam ser adiados, com cerca de dois terços a advogar o adiamento para 2021.
Por outro lado, 82% dos atletas consideram que, a manterem-se as datas atuais, os Jogos Olímpicos não seriam justos do ponto de vista desportivo.
Finalmente, apenas 42% considera ter as condições mínimas para treinar, embora sem a exigência que a preparação Olímpica obriga.